Com a criação do IPA – Instituto de Pesquisas Ambientais, os sites dos antigos institutos de Botânica, Florestal e Geológico estão guardados desde junho de 2021 para consulta nos links abaixo, preservando a memória dessas instituições e suas diversas transformações desde o século 19 quando se originaram.

Instituto Geológico (IG)

Teve sua origem no desmembramento do Instituto Geográfico e Geológico (IGG), criado em 1938, foi o responsável pelo mapeamento básico e estudos sobre território, hidrografia e geologia do Estado de São Paulo atribuições que antes foram da Comissão Geográfica e Geológica (CGG), que existiu de 1886 à 1931. O IG desenvolveu pesquisas nas áreas de geotecnia, geomorfologia, águas subterrâneas, recursos minerais, desastres naturais, poluição, zoneamento, gestão de unidades de conservação, levantamentos básicos em geociências, sistemas gerenciadores de informação e educação ambiental, visando à sua aplicação na solução de problemas ambientais emergentes, ou que demandassem soluções a médio e longo prazo, bem como na prestação de serviços à população e de assessoria técnica às prefeituras, curadorias de meio ambiente e outras instituições congêneres.

 

Instituto Florestal (IF)

Entidade pioneira nas ações de conservação da natureza, tem suas origens na Seção de Botânica e Meteorologia da CGG. Em 1911, passa a chamar-se Serviço Florestal e, em 1970, foi criado o Instituto Florestal, sendo seu primeiro diretor o sueco Alberto Löfgren, membro da antiga CGG. Este instituto marcou posição na realidade florestal paulista e brasileira, com suas pesquisas de melhoramento genético florestal, criando bancos de germoplasma. Realizou pesquisas de ponta em reflorestamento, subsidiando planos de manejo, seja como gerador de atividade sustentável e econômica, seja pela proteção de áreas significativas que abrigam ecossistemas primitivos.

 

Instituto de Botânica (IBt)

Tem sua história intrinsecamente ligada à do Jardim Botânico de São Paulo, remontando ao ano de 1917, quando, para o desenvolvimento de um horto botânico, dedicado ao estudo de plantas medicinais, foi criada a Seção de Botânica junto ao Instituto Butantã. Seu dirigente era o naturalista Frederico Carlos Hoehne que, em 1928, deu início à construção do Jardim Botânico em uma área do Parque do Estado. Em 1938, a Seção de Botânica passou a Departamento de Botânica e teve sua construção iniciada em 1940, na mesma área do Jardim Botânico. Dois anos mais tarde, este departamento passou a denominar-se Instituto de Botânica. Realizou pesquisas científicas nas áreas de micologia, ficologia, briologia, anatomia, palinologia, ecologia, fisiologia e bioquímica, sementes, plantas ornamentais e restauração de áreas degradadas; foi responsável pela curadoria do herbário; atuou na área de assessoria à política ambiental do Estado e em educação ambiental; e promoveu a formação de cientistas, por meio de sua pós-graduação.

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